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Qual a sua marca pessoal?

  • Foto do escritor: Valerya Abreu
    Valerya Abreu
  • 18 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de abr.




Houve um tempo em que as pessoas nomeavam seus negócios por conta própria, na maioria das vezes usavam seu nome. Pessoas e seus nomes estavam por trás do produto que vendiam e do serviço que prestavam.

Séculos atrás, alguns séculos atrás, era a partir da marca pessoal que se faziam negócios.

Depois essa realidade mudou e as empresas, pessoas jurídicas, assumirem o lugar que antes cabia aos artesãos, produtores, pessoas físicas.

O tempo passou, os mercados cresceram e ganharam enorme força.

E daí as marcas, antes pessoais, foram institucionalizadas. O que significa dizer que o o nome próprio, a marca própria, não é um assunto novo, não é nenhuma novidade, mas a dimensão e a importância que ganhou no mundo atual, principalmente de 2018 para cá, é (nas mais variadas esferas, da profissional ao mundo do entretenimento, passando por várias outras).

Hoje o mundo corporativo percebe bem de perto a importância de ter uma liderança, e até mesmo um time, com nomes próprios. Isso porque ficou evidente que não são só celebridades que dependem do seu nome, e da sua reputação, para fazer negócios em um mundo com tetos de vidro.

Marcas de produtos podem valer muitos milhões, nomes próprios também.

E não me refiro só ao valor monetário, às vezes até irrisório diante do potencial transformador que um nome pessoal tem e dos impactos positivos que podem surgir a partir daí.

Particularmente, considero a construção de uma marca corporativa uma tarefa das mais gratificantes. Tive a oportunidade de liderar vários processos nesse sentido e pude ver o valor (tangível e intangível, inclusive contábil) que algumas dessas marcas passaram a ter.


Já o desEnvolvimento de um nome próprio e da narrativa pessoal, considero um processo dos mais nobres, porque demanda autenticidade, coragem e muito entendimento da alma humana para que seja autêntica e verdadeira, fruto do autoconhecimento e autodesenvolvimento inerentes. Não estou aqui falando de marketing pessoal, de promoção pessoal. Não concordo nem gosto dessa abordagem nem mesmo para produto. Vai muito além.

Com a Psicanálise compreendi a fundo questões que estão relacionadas ao Eu, ao Ego e ao Inconsciente, muito daquilo que Sigmund Freud percebeu quando descobriu e criou essa ciência. E pude perceber o que representam as questões que estão relacionadas a psique humana e o quanto desperdiçamos de nós mesmos por desconhecimento, porque mantemos muitos conteúdos pessoais inconscientes, pelas mais variadas razões.

Assim, acredito que uma "marca pessoal" para ter valor precisa ser legítima e expressar a essência, o que muitas vezes está guardado, escondido nas profundezas do nosso ser.


Na 'Era do Eu' em que vivemos, fica fácil perceber a importância que a marca pessoal ganhou. São muitas as oportunidades de se colocar e fazer a diferença, já que hoje estamos o tempo todo "no ar".


Nesse contexto, estar atento ao poder do nome próprio e possuir uma marca pessoal que identifique cada um adequadamente é, de fato, uma grande vantagem, já que nenhuma pessoa é igual à outra pela sua singularidade e nenhuma marca também.



 
 
 

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